Chega-nos pelas mãos de Roland Emmerich esta Ode à destruição dos tempos modernos, de tudo o que conhecemos neste minúsculo ponto da Via Láctea.
Das mãos deste realizador alemão só esperávamos destruição, destruição e mais um pouco de destruição e, como de costume, não nos desiludiu. Desde leis da física quebradas até aqueles momentos de sobrevivência impossíveis de acontecer.
Passando por um avião a passar por todos os buracos de agulha possíveis, um presidente duro de morrer (algo me diz que aquele cruzador não lhe fez um arranhão...), massas de água gigantes a varrerem a face do mundo, cruzadores a passearem por Washington DC e muitas outras pérolas a que o Roland nos acostumou com o "The Day After Tomorrow". Com um elenco de luxo (John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Oliver Platt, Danny Glover, Thandie Newton e Woody Harrelson) este filme apenas não falhou na quantidade de destruição e no Charlie Frost.
Segundo os Maias, em 2012 caput! Vai tudo desta para melhor. História pelo meio? Zero. Daquelas em que mais valia por dois dedos na garganta e jogar fora todo o jantar desta noite e voltar a comer o que jogámos fora. Muita lamechice em alturas que não necessitava. Cerca de uma hora que podíamos ter poupado de vida. De resto nada a dizer...
Woody Harrelson a espalhar magia pelo filme na pele de Charlie Frost, o "maluco" que salvou as personagens principais da morte certa. Espalhou magia até apanhar com uma rocha enorme proveniente do Yellowstone National Park...
Mesmo com as partes indesejáveis do filme, acaba com uma nota positiva. Cerca de 5 euros gastos para observar destruição. E da boa... Nice!
Só como nota final: é sempre bom saber que caso uma situação destas ocorra os nossos políticos sabem-se mexer! O mundo, pelos vistos, é só composto pelo G8...