A sonda espacial Goce é uma das mais belas naves espaciais já construídas pelo Homem. A bordo, 6 acelerómetros de alta sensibilidade vão medir os componentes do campo gravitacional terrestre nos seus três eixos. Os dados colectados serão usados para a criação de um mapa de alta resolução do geóide, das anomalias gravitacionais e do interior da Terra.
Construída pela Agência Espacial Europeia (ESA), a sonda tinha seu lançamento previsto para este mês de Setembro. O lançamento foi adiado por problemas técnicos, devendo ocorrer até o final do ano.
A sonda Goce ficará numa órbita baixa, praticamente sincronizada com a posição do Sol. Os seus equipamentos permitirão pela primeira vez a construção de um mapa que mostrará o formato preciso do nosso planeta.
Os dados colectados também trarão novos conhecimentos sobre a estrutura interna da Terra e darão novas informações para os estudos sobre o clima e sobre os oceanos, incluindo alterações no nível dos mares, circulação oceânica e dinâmica das coberturas de gelo.
Os pesquisadores esperam que os estudos gerem inúmeras aplicações em climatologia, oceanografia e geofísica, assim como em actividades de posicionamento global e geodética.
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O geóide é um modelo físico da forma da Terra. De acordo com Carl Friedrich Gauss, é a "figura física da Terra", sendo, de facto do seu campo de gravidade. É a superfície equipotencial (superfície de potencial gravitacional constante) e que, em média, coincide com o valor médio do nível médio das águas do mar.
A superfície do geóide é mais irregular do que o elipsóide de revolução usado habitualmente para aproximar a forma do planeta, mas consideravelmente mais suave do que a própria superfície física terrestre. A superfície física terrestre varia entre os +8,850m (Monte Evereste) e −11,000m (Fossa das Marianas), o geóide varia apenas cerca de ±100 m além da superfície do elipsóide de referência.
Ao viajar no mar, não se nota as ondulações do geóide; a vertical de cada lugar é sempre perpendicular e a horizontal tangente ao geóide. Um receptor de GPS a bordo pode mostrar as variações de altitude relativamente a um elipsóide (cujo centro coincide com o centro de massa terrestre) mas não a altitude ortométrica, relativa ao geóide.
Ondulações do Geóide
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2 - 1
O G.D.Estoril-Praia superiorizou-se hoje ao S.C.Olhanense por 2-1, no Estádio António Coimbra da Mota, e averbou o primeiro triunfo na segunda fase da Taça da Liga, em encontro da segunda jornada do Grupo E.
Os estorilistas, que perderam com a Naval 1º de Maio (3-2), na primeira jornada, repartem agora a liderança com os figueirenses, sendo que tudo se decidirá na última ronda, a 29 de Outubro, dia em que os algarvios recebem a equipa da Figueira da Foz.
A equipa da casa, que perdera (3-2) em Olhão, na primeira jornada da Liga de Honra, começou bem a recepção ao S.C.Olhanense, colocando-se em vantagem logo aos 3 minutos, através de Miguel Rosa, mas depois desligou-se quase por completo do jogo.
Aos 16 minutos, o colectivo de Olhão, orientado por Jorge Costa, restabeleceu a igualdade, através de Toy, a aproveitar a falha de marcação de Miguel Oliveira, para emendar de cabeça um canto.
Depois de o árbitro ter assinalado um fora-de-jogo inexistente a Nuno Sousa, aos 67 minutos, Ivan executou um livre e Varela, de cabeça, desfez novamente a igualdade, aos 69.
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