Dass... Mas qual vampirinho imortal emo-gay-bonzão que, desafiando as leis da gravidade, salva a sua amada mortal de um outro vampirinho, armado em emo-gay-mauzão e que tem a mania de ter uns caninos maiores? Numa altura em que os filmes de vampiros atingiram um patamar em que eram tão interessantes como uma fatecha espetada no meio dos meus tintins, chega-nos esta lufada de ar fresco vinda diretamente não da Transilvânia, mas sim da Suécia. Sim, esse país escandinávo cujas condições de vida e crescimento económico nos relegam para os patamares dos países de 3º Mundo. Ou mesmo 4º.
Talvez mais conhecido por "Låt den rätte komma in", a premissa é a mesma - uma história de amor - mas com um conteúdo que destrói todos esses conceitos que pensávamos saber sobre este mundo dos sugadores de sangue.
Anos 80. Suécia. O amor mais simples e inocente que pode haver neste mundo entre duas crianças, Oskar e Eli. Oskar tem 12 anos. Eli há 200 anos que tem 12 anos. Pelo meio Oskar é vítima de bullying, tornando-o numa personagem em busca de força para se vingar, força esta que adquire com a chegada de Eli. E sem esquecer o que marca estes filmes - o sangue - em doses qb. Tudo isto em Blackeberg, subúrbios de Estocolmo.
Vale mesmo a pena.
Se gostaram muito do filme do vampirinho emo-gay-bonzão esqueçam. Este filme pode ter, em vocês, o mesmo efeito da fatecha...